Ética, um princípio que não pode ter fim!
Hoje vou falar de assunto muito complicado, onde a vaidade e a ingratidão acabam por criar muitos desafetos dentro dos templos religiosos, vamos partir do princípio que todos os humanos são passíveis de erro, mas precisamos ser ainda mais cautelosos quando o assunto são os ‘filhos de santo’.
É bom deixar claro que o terreiro não se adapta a filho nenhum, os filhos que precisam se adaptar as casas, afinal a instituição religiosa é muito maior que qualquer filho, sacerdote ou representante.
É comum ver sacerdotes entrarem em atrito devido filhos que mudam de centro como uma troca de roupa ou que chegam nas casas difamando o antigo pai de santo por algum fato ocorrido ou descontentamento.
Atenção pais e mães de santo, aquele filho que profere calúnias do antigo pai de santo, possivelmente falará de você também. Quem não conseguiu se adaptar em uma, duas ou mais casas certamente não se adaptará à sua. O problema não está na casa e sim naquela pessoa que provavelmente não se esforça na adaptação ou na compreensão com o próximo e/ou as doutrinas.
Portanto, vamos manter a ética de pai para pai, respeitar o que a outra casa já fez para aquela pessoa ao invés de colocar dentro da sua casa para mostrar que é melhor e aceita todos os filhos. Converse com o filho e com o pai de santo desta pessoa e tente unir e não desunir.
Afinal, pregamos o que é a caridade, o respeito e a união. Lembre-se que não é a quantidade de filhos que mostra quanto axé tem uma casa e sim, o quanto de caridade e carinho estamos proporcionando aos que necessitam.
Um sacerdote precisa de humildade, respeito aos outros sacerdotes e suas casas, orientar os filhos para que respeitem seus pais e suas origens, só assim faremos uma Umbanda com mais união e respeito.
Pai Bruno Brescancini (Babalorixá da TEUSCSD)
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